Nem toda pessoa cria um personagem, mas todo personagem nasce de um sonho.
Eu não nasci para o swing: eu nasci para conhecer pessoas e, o meio liberal, foi somente uma das consequências dos meus sonhos.
Hoje me dei conta que caminhamos para dois anos de uma "quase" completa abstinência liberal.
Nossa liberdade nos permitiu fantasiar com outros, aquilo que guardávamos somente para nós e fazendo isso, descobrimos um mundo sedutor, misterioso e complexo. Foram muitos anos de histórias no swing e muitas lembranças boas guardadas no meu baú, mas confesso que foi desafiador passar todo esse tempo sem aquela agitação da Voluptas e a vivência de novas histórias.
Antes era fácil escrever, afinal, sempre tínhamos alguma nova aventura para viver, uma festa para produzir ou uma história para contar...
Pedimos então licença para a Dama e para Rei e fomos viver Camila e Edgar, Du ou Sá, Ele e eu; uma outra etapa necessária que nos trouxe uma maturidade absoluta.
Apesar de não sabermos ao certo quando pisaremos novamente em uma casa de swing ou produziremos uma gigantesca festa da Voluptas, a Dama, essa personagem que coexiste comigo, já começa dar sinais após uma hibernação libidinosa extensa...
Eu já posso sentir o desejo liberal voltando e confesso, depois de tanto tempo, percebi o quão grande é cada nova aventura que vivemos.
Sinto que estamos voltando...
Passei esse tempo trazendo à mente tantas histórias e, pude sentir através do que escrevia, tudo o que experimentamos ao longo desse tempo; se não fosse meu LIVRO acho que eu teria pirado... Escrever fez com que todos aqueles sentimentos fossem revividos: meus traumas do passado, meu prazeres no meio liberal e foi também, uma oportunidade de me perdoar por sido permissiva quando não deveria ter sido.
Ah Dama, que saudades que eu estava de você! 🔥
Em breves eu volto com novidades!
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